O termo médico para pé inchado é edema do pé ou tornozelo. Esse inchaço pode ocorrer por causas mecânicas, traumáticas, degenerativas, infeciosas e cardiovasculares.
O pé e tornozelo são estruturas de carga submetidas a grandes pressões a cada passo que damos. Alterações nessa distribuição de carga, por anatomia diferente do habitual, quer seja congênita ou adquirida (como deformidade pós fratura) vão sobrecarregando gradual e progressivamente as diversas estruturas que compõe o pé e tornozelo, causando dor e inchaço.
A maior parte das vezes essa dor não é imediata, ela se torna perceptível gradualmente, como um copo que se enche gota a gota até transbordar, momento em que sentimos a dor e o inchaço de forma mais intensa.
Consideramos o trauma uma lesão em alguma das estruturas que compõe o pé ou tornozelo (pele, unhas, ligamentos, cartilagens, ossos, vasos, nervos, tendões ou músculos) causada tanto por um impacto direto, como uma batida por exemplo, ou indireto, como torções.
Essas lesões machucam os tecidos, gerando uma inflamação com todas as suas repercussões, como dor, edema (inchaço), calor local e vermelhidão. Como geralmente vem associado a rotura de pequenos vasos, promove um sangramento para dentro da pele, criando a equimose (as manchas roxas que se visualiza algumas vezes através da pele).
A dor aparece imediatamente após o trauma e quanto maior a energia, maior será a dor e edema, causando mais desconforto. O local da dissipação da energia nos dará o diagnostico anatômico, por exemplo, se for no osso poderemos ter fraturas, se for nos ligamentos teremos entorses.
Uma boa forma de compreendermos a degeneração é pensarmos que as estruturas do pé e tornozelo vão sendo gastas conforme utilizamos. Essa velocidade do desgaste depende de algumas características como a integridade das articulações, controle adequado dos músculos e tendões e o alinhamento anatômico da região.
Logo, articulações que não possuem mobilidade plena, músculos e tendões disfuncionais e alinhamento inadequado, tornam o pé e tornozelo mais suscetíveis a degeneração precoce. De forma semelhante traumas nas cartilagens e fraturas, principalmente quando mantem desvio residual, causam o mesmo efeito.
Sendo assim, a degeneração vai motivar um funcionamento inadequado das articulações e tendões, gerando uma inflamação, com dor e inchaço no pé e tornozelo.
Bactérias e fungos podem infectar o pé ou tornozelo. Diversas estruturas anatômicas da região podem ser acometidas por agentes infecciosos, causando principalmente celulites, erisipelas, abscessos e osteomielite.
Em resposta a agressão do germe infectante, nosso sistema imune cria uma reação inflamatória para nos defendermos da infecção. Sendo assim, sinais como aumento da temperatura do local infectado, vermelhidão, dor e inchaço podem ser observados.
Nessa categoria se enquadram os inchaços (edemas) do pé e tornozelo relacionados a patologias do coração (como hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca) e vasos venosos, arteriais ou linfáticos.
Alterações renais e hepáticas também podem gerar edema em todas as partes do corpo, inclusive nos pés e tornozelos.
A avaliação medica precisa definirá o diagnóstico adequado da causa que motiva o inchaço (edema) do pé e tornozelo e o tratamento pertinente.
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